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Bombeiros de Silvânia registram queda nas ocorrências de queimadas florestais nos seis primeiros meses do ano em comparação a 2021

O 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Silvânia registra uma pequena queda no número de ocorrência de incêndios florestais este ano num comparativo com o ano de 2021.

Estatísticas da Corporação apontam que nos seis primeiros meses do ano passado foram 54 ocorrências de queimadas. Já em 2022, até o dia 21 de julho, foram atendidas, pelos Bombeiros Militares de Silvânia, 50 ocorrências.

A redução chega ao percentual de 7,41%

O Comandante do 2º Pelotão de Bombeiros Militares de Silvânia, Capitão José Henrique Bandeira, salientou que, apesar da redução nos seis primeiros meses do ano, este número pode aumentar nos próximos meses com a tendência de aumento do período da seca.

Incêndio Florestal

É considerado incêndio florestal todo fogo fora de controle em qualquer tipo de vegetação, seja em plantações, pastos ou áreas de mata nativa. Os incêndios podem causar grandes prejuízos à biodiversidade, ao ciclo hidrológico e ao ciclo do carbono na atmosfera. Além de destruir a vegetação nativa e matar muitos animais selvagens, um incêndio florestal também pode causar sérios prejuízos financeiros e, até mesmo, colocar em risco a vida de pessoas e de animais domésticos. Em outras palavras, os incêndios florestais, além de queimarem lavouras, pastos e áreas naturais, podem atingir casas, galpões, armazéns e instalações rurais, como celeiros, galinheiros, viveiros, chiqueiros e currais.

Sobre os efeitos à saúde humana, a fumaça e a fuligem causam ou agravam doenças respiratórias como bronquite e asma, dores de cabeça, náuseas e tonturas, irritação na garganta, tosse e conjuntivite. Provocam alergias na pele e problemas gastrointestinais. Intoxicam e podem levar à morte.

No Brasil, 95% dos incêndios florestais são causados pela ação humana, seja de forma proposital ou acidental. Os incêndios florestais podem ter causas diversas, como a queima para plantio, queima para rebrota de pastagem, vandalismo, velas para rituais religiosos, fogueiras, balões e queima de lixo, entre outros.

*Por Célio Silva, com informações do IBAMA

Foto: IBAMA/Divulgação