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Conselho da Cultura e do Patrimônio Cultural de Silvânia inicia processo de tombamento do Ginásio Anchieta

O Conselho Municipal de Cultura e Patrimônio Cultural de Silvânia deu início ao processo de tombamento do Ginásio Anchieta, fechado em 2019 após o fim do convênio entre o Governo de Goiás e a Inspetoria São João Bosco, mantenedora da unidade educacional.

A solicitação de tombamento foi feita por dois cidadãos silvanienses: Antônio da Costa Neto e Cleverlan do Vale. A justificativa para o pedido, segundo os propositores, é garantir a preservação da estrutura física da instituição e o patrimônio ambiental.

De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Cultura e Patrimônio Cultural de Silvânia, Rubens Vieira, a área que poderá ser tombada corresponde a 43 alqueires dos 132 que compõem a área total do Ginásio Anchieta.

Nesses 43 alqueires, estão inseridos os mananciais hídricos, a mata virgem e toda a estrutura física da unidade escolar.

Rubens Vieira explicou que o processo de tombamento teve início com a solicitação dos cidadãos de Silvânia, no entanto, a proposta já estava sendo analisada desde antes da criação do Conselho, uma vez que as terras para instalação da instituição de ensino da Congregação Salesiana foram doadas pela Prefeitura de Silvânia na década de 30, com a condição que a estrutura instalada no local fosse exclusivamente voltada para a educação dos silvanienses.

Ele destaca que, com o fechamento do Ginásio Anchieta e consequentemente a suspensão de suas atividades escolares, não se justifica mais a doação da área feita pelo município. 

O presidente do Conselho disse que o processo de tombamento dos 43 alqueires do Ginásio Anchieta foi aberto na semana passada e na sexta-feira, 09 de setembro, foi enviada uma notificação para a Inspetoria São João Bosco, que agora tem 15 dias para se manifestar sobre o assunto.

O prefeito de Silvânia, Geraldo Luiz Santana, afirmou que apoia o processo de tombamento do Ginásio Anchieta e que a intenção do município, além da preservação e manutenção do patrimônio cultural, ambiental e histórico, é resgatar a finalidade da instituição, que é a educação. 

Foto: Divulgação