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Mapa epidemiológico da Covid-19 divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde classifica Silvânia em situação crítica

Em reunião realizada por videoconferência nesta quarta-feira (17/02), o governador Ronaldo Caiado e o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, apresentaram um mapa de calor, que aponta em quais regiões a incidência da Covid-19 está mais elevada. A situação epidemiológica será atualizada semanalmente no site da pasta.

No mapa epidemiológico apresentado pela Secretaria Estadual de Saúde, Silvânia está entre os municípios que pertencem à região Centro-Sul, classificada como situação crítica em relação aos casos de Covid-19.

Para a formatação do mapa e definição da gravidade de cada região, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) levou em consideração seis indicadores, divididos da seguinte maneira: velocidade de contágio no tempo (Rt); incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag) e variação de mortalidade por Covid-19, para avaliar a aceleração do contágio; e as taxas de crescimento de solicitações de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI); de ocupação de leitos de UTI; e de ocupação de leitos de enfermaria, públicos e privados, dedicados para pacientes com Covid-19, para avaliar a sobrecarga do sistema de saúde.   

Titular da SES-GO, Ismael Alexandrino reforçou que os gestores municipais devem dar a devida atenção ao mapa para adotar as providências recomendadas, descritas na nota técnica emitida pela secretaria nesta terça-feira (16/02). “Não se esquivem de tomar decisão, não banalizem a vida com algum receio político ou de entidade de classe”, ponderou. “Qualquer cidadão que banalizar a vida, a história jamais o absolverá”, reiterou. Alexandrino também ressaltou que todos terão o apoio do Governo de Goiás. “Se sintam encorajados e ombreados pelo Estado”.

De acordo com o documento divulgado pela SES-GO, as regiões estão divididas em três situações: alerta (amarelo), crítica (laranja) ou calamidade (vermelho) A partir da classificação de cada localidade, é possível que as prefeituras implementem medidas de combate e controle do coronavírus, com procedimentos padronizados.

Situação das regiões

O mapa de calor aponta que, por enquanto, estão classificadas em situação de alerta a região Oeste II, Pirineus, Serra da Mesa e Sudoeste I. Enquanto isso, as regiões Central, Centro Sul, Entorno Norte, Nordeste I, Norte, Sudoeste II e Sul estão em momento crítico. Em calamidade estão Entorno Sul, Estrada de Ferro, Nordeste II, Oeste I, Rio Vermelho e Vale do São Patrício I e II.

Isso significa que deverão ser seguidos os procedimentos padronizados, dispostos na nota técnica. Quando classificada em situação de alerta, é permitido à região o funcionamento de todas as atividades, exceto eventos com mais de 150 pessoas.

No caso de situação crítica, deve-se reduzir a capacidade de atendimento em atividades de alto risco de contaminação, como bares e instituições religiosas – ambos passam a ter permissão para ocupar 30% da capacidade.

Já as atividades de baixo risco, como salões de beleza, barbearias, shoppings e centros comerciais, ficam com o limite de 50% de utilização. Eventos, transporte coletivo e outros setores terão restrições específicas.

Já para os casos de calamidade, o entendimento das autoridades em saúde é de que haja a interrupção de todas as atividades, exceto supermercados e congêneres, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde.

A nota técnica define ainda que, caso seja observado piora nos indicadores, cada região manterá as medidas restritivas respectivas a cada situação por pelo menos 14 dias. As ações de controle de contágio serão avaliadas pela Secretaria de Saúde semanalmente.

Ao explicar sobre a necessidade de cumprimento das medidas, a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, citou que, apesar de Goiânia estar em situação de calamidade, cidades menores, fora da região metropolitana, também apresentam alto grau de contaminação. “Os municípios pequenos e que no ano passado não tiveram uma grande evidência no número de casos estão em situação diferente agora”, informou. “As providências não podem ter cunho político e nem demorar a serem tomadas”, completou.

Fonte: Portal Goiás

Foto: Divulgação