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Goiás tem quatro municípios entre as maiores economias do país

O estado de Goiás possui quatro municípios entre as cem maiores economias do país, de acordo com pesquisa acerca da consolidação do Produto Interno Bruto dos Municípios no ano de 2021, divulgada pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), juntamente ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São eles:

  • Goiânia, na 15ª posição do ranking nacional, com PIB superior a R$ 59 bilhões;
  • Anápolis, na 75ª colocação;
  • Aparecida de Goiânia, na 80ª posição;
  • Rio Verde, na 82ª posição.
Maiores economias do Estado

Em nível estadual, as dez maiores economias do Estado em 2021 foram: Goiânia (R$59,8 bilhões); Anápolis (R$ 17,8 bilhões); Aparecida de Goiânia (16,9 bilhões); Rio Verde (R$16,3 bilhões); Catalão (R$9,9 bilhões); Jataí (R$7,9 bilhões); Luziânia (R$5,4 bilhões); Itumbiara (R$ 5,3 bilhões); Senador Canedo (R$ 4,8 bilhões) e Cristalina (R$4,6 bilhões). Somados, os municípios representaram 55,3% do PIB goiano no ano de 2021.

O PIB per capita goiano atingiu R$ 37.414,08 naquele ano, ante R$ 17.783,03 em 2010, revelando uma expansão de R$ 19.631,05. Na comparação entre as unidades da federação, Goiás permaneceu na 11ª colocação no PIB per capita em 2021, mesma colocação dos últimos três anos. E comparando com 2020, o PIB per capita goiano apresentou alta nominal de 18,7%. Ainda, mesmo em relação aos municípios goianos, 99 ficaram acima do PIB per capita estadual.

Indústria e serviços

Quando se trata do setor da indústria em Goiás, no ano de 2021, as atividades somaram R$ 53,006 bilhões de VA (valor adicionado), com acréscimo de R$ 5,881 bilhões em relação a 2020. Já a área de serviços, no mesmo período, somou R$ 142,710 bilhões (inclusive administração pública), com participação relativa de 59,9% na estrutura do VA estadual.

O crescimento do setor de serviços em 2021 foi de 4,8%, em volume, e todas as atividades do ramo apresentaram variação positiva em relação ao ano anterior. No entanto, as maiores altas, em volume, ocorreram em educação e saúde privadas (12,6%), alojamento e alimentação (11,8%), informação e comunicação (10,2%) e artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços (10,1%).

“Após a pandemia de COVID-19, o ano de 2021 foi de recuperação econômica e também marca o início dos nossos trabalhos voltados a fomentar a economia em Goiás em prol do bem-estar da nossa população”, comenta o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel Sant’Anna Braga Filho.

*Por Juliana Carnevalli

Fonte: Agência Cora de Notícias

Foto: Secom-GO