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Suspeito de participar de atentado que matou ex-prefeito de Itumbiara, Zé Gomes, é preso no Paraná com arma e drogas

Um homem suspeito de envolvimento no atentado que matou o ex-prefeito de Itumbiara, José Gomes da Rocha, conhecido como Zé Gomes, e feriu o então vice-governador José Eliton, foi preso nesta terça-feira (29) por tráfico de drogas, em Guaíra, no Paraná. Ele tinha um mandado de prisão em aberto. O crime em Goiás aconteceu em 2016 durante uma carreata da campanha eleitoral.

O nome do suspeito não foi revelado. Segundo a polícia, o homem está detido no Paraná e deve ser recambiado para Goiás.

O homem foi capturado na fronteira do Brasil com o Paraguai, onde era investigado por tráfico de drogas. Segundo a polícia, ele apresentava documentos falsos na cidade onde morava. Foram apreendidos cerca de 80 quilos de drogas e uma arma de fogo na casa dele.

De acordo com a polícia, à época do atentado, a investigação em endereços de Itumbiara e região levaram ao encontro de grande quantidade de drogas que eram guardadas pelo investigado.

“Por conta de suas conexões criminosas, sempre foi suspeito de participação no atentado, uma vez que a origem do armamento utilizado no crime está até hoje indeterminada”, segundo o boletim.

Atentado

O ex-prefeito Zé Gomes, então filiado ao PTB e candidato a prefeito, morreu em setembro de 2016 após ser baleado durante uma carreata política. O ex-vice-governador de Goiás, José Eliton (PSDB) também foi baleado, na região do abdômen, foi socorrido e sobreviveu. Ao todo, quatro pessoas foram feridas.

O atirador identificado como Gilberto Ferreira do Amaral era servidor da Saúde da prefeitura e foi morto por seguranças do governo. Além de Zé Gomes, o cabo da PM Vanilson João Pereira, de 36 anos, também morreu baleado.

Conforme a assessoria de imprensa do governo, o atirador parou na frente do veículo onde Eliton e José Gomes estavam e efetuou vários disparos. O quarto atingido foi o advogado da Prefeitura de Itumbiara, Célio Rezende, de 62 anos, que também participava da carreata.

Segundo o secretário de Segurança Pública à época, coronel Edson Costa, o atentado em Itumbiara foi político.

O secretário afirmou ainda que o autor dos disparos não foi vítima de agressão física e não tinha autorização para portar arma de fogo.

Fonte: G1 Goiás

Fotos: Reprodução/TV Anhanguera / Divulgação/Polícia Civil