Sem categoria

Hospital de Campanha de Goiânia encerra atividades após 47 mil atendimentos

Após 1 ano e 8 meses em operação, o Hospital de Campanha de Goiânia (Hcamp), primeiro aberto pelo Governo de Goiás para enfrentamento à covid-19, encerra suas atividades com mais de 47 mil pessoas atendidas. Os últimos nove pacientes foram transferidos para outras instituições. Hospital teve 7.706 doentes internados e realizou 5.272 altas médicas.
 
A unidade deve ser transformada no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, adequando a estrutura para atender o público infantojuvenil. “Esse hospital terá função específica de atender crianças que, hoje, não têm onde operar, para onde ir. Teremos um hospital digno, o Hospital da Criança”, afirma Caiado.
 
No mesmo dia da abertura, em 26 de março de 2020, a unidade recebeu o seu primeiro paciente. Paulo Alves, de 72 anos, morador da cidade de Luziânia, ficou internado por seis dias e registrou a sua gratidão. “Esse hospital me ofereceu um atendimento de primeiro mundo pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tudo gratuito, de qualidade e no nosso estado”, relembrou.
 
Na última segunda-feira (13/12), os últimos nove pacientes internados nas enfermarias e leitos das Unidades de Terapia (UTIs) do HCamp foram transferidos para hospitais de referência de Nerópolis, Senador Canedo, Trindade e para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia.
 
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e a Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (AGIR), organização social responsável pela administração da unidade, equiparam e adaptaram o HCamp de Goiânia para atendimento a pacientes em apenas 13 dias. Foram realizados investimentos em recursos humanos, materiais médicos e hospitalares, insumos, equipamentos de última geração como monitores e ventiladores pulmonares, além de infraestrutura de redes lógica e de gases medicinais.
 


O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, acompanhou de perto todo o processo de implantação. “Buscamos otimizar cada recurso, transformando-o em atendimento à população”, ressaltou o gestor.
 
Ao longo de um ano e oito meses, a unidade atendeu mais de 47 mil pacientes, sendo que 40.292 passaram pelo pronto-socorro. Em relação ao apoio diagnóstico, o HCamp de Goiânia realizou 14.645 tomografias; 12.314 radiografias (Raio-X); 2.937 ultrassons; 1.955 eletrocardiogramas; 16.853 testes RTPCR para detecção do coronavírus e 889.532 exames de análises laboratoriais.
 
Depois da abertura do hospital, houve expansão de 42% no número de unidades de terapia intensiva (UTIs), de 70 para 100 leitos críticos, além das 80 enfermarias instaladas no local, totalizando 180 unidades de internação. O HCamp funcionou ininterruptamente, 24 horas por dia, e contou com uma equipe de mais de 1.200 trabalhadores da saúde. Entre esses profissionais estavam médicos das especialidades de infectologia, radiologia, cardiologia, cirurgia torácica, medicina intensiva, nefrologia, clínica geral e equipe multiprofissional completa com enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, odontólogos, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e terapeuta ocupacional.

Fonte: A Redação

Fotos: Divulgação