PSOL anuncia a silvaniense Manu Jacob como primeira pré-candidata ao Senado por Goiás neste pleito

Ex-candidata à prefeitura de Goiânia pelo PSOL, a silvaniense Manu Jacob é a primeira pré-candidata ao Senado por Goiás. Entre os atuais nomes estão: Delegado Waldir e Zacharias Calil, pelo União Brasil; João Campos (Republicanos); Wilder Morais (PL); Luiz do Carmo (PSC); e Alexandre Baldy (PP).

Hemanuelle Di Lara Siqueira Jacob, a Manu, é presidente do PSOL em Goiânia. Com o anúncio, ela também é a única representante da esquerda na disputa ao Senado.

Manu Jacob tem 34 anos, nasceu em Ceres, mas veio ainda bebê para Silvânia. Ela é filha do servidor público e atual Secretário de Articulação Política da Prefeitura de Silvânia, Manoel Jacob, e da escritora Leonice Correa de Siqueira Jacob.

Ela passou toda infância e adolescência em Silvânia, onde concluiu o Ensino Fundamental e Ensino Médio no Instituto Auxiliadora transferindo-se depois para Goiânia. Enquanto cursava o Ensino Médio, trabalhou por um período na Rádio Rio Vermelho, onde apresentava, aos sábados, um programa só com músicas de compositores goianos.

Hemanuelle Jacob é formada em Educação Física pela Universidade Federal de Goiás. Concursada na área de Educação no Estado de Goiás, atualmente é coordenadora no Colégio Pedro Gomes, na Capital. Ela é mestre em Educação. No ano passado, Manu Jacob passou uma temporada no Canadá fazendo especialização na área de Educação e se prepara para fazer o doutorado.

Ao portal de notícias Mais Goiás, ela diz que colocou a pré-candidatura como alternativa que represente os interesses da classe trabalhadora, “uma vez que os nomes que têm se apresentado ao povo goiano são os mesmos que contribuem e dão sustentação às políticas do governo Bolsonaro e dos grupos que orbitam ao seu redor”.

Ela reforça, contudo, que se trata de uma decisão inicial, “tirada pela corrente interna do PSOL ao qual pertenço no intuito de que o partido tenha opções de nomes para fazer as escolhas que atendam a tática eleitoral partidária”.

Questionada sobre o restante da chapa, majoritária, ela afirma que as discussões internas sinalizam a sigla terá candidatura própria para o governo e alguns nomes vêm sendo cogitados. Entre eles, o de Cíntia Dias, presidente estadual da sigla e do professor Weslei Garcia, que disputou o pleito de 2018.

*Com informações do Mais Goiás

Foto: Divulgação